Grupo de Materiais Funcionais – MATE Laboratório de Filmes Finos e Superfícies 1994-2023
O Grupo de Materiais Funcionais (MATE), anteriormente Laboratório de Filmes Finos e Superfícies (LFFS) dedica-se atualmente à pesquisa de novos materiais para desenvolver estratégias inovadoras voltadas para a energia. As principais linhas de pesquisa do grupo envolvem a síntese e caracterização de materiais como azul da prússia, seleneto de bismuto e perovskitas, com aplicações no desenvolvimento de baterias e supercapacitores, dispositivos fotovoltaicos, resistive switching e spintrônica. Nos últimos anos, o estudo de materiais aplicados em eletrodos de baterias tem se destacado, gerando trabalhos de mestrado, doutorado e patentes. As pesquisas do MATE visam à compreensão de fenômenos físicos em filmes finos constituídos de metais, semicondutores e isolantes topológicos.
O laboratório conta com ampla infraestrutura própria para o desenvolvimento de materiais por evaporação e métodos de síntese química, com destaque na área de eletrodeposição. Além disso, o grupo tem acesso a equipamentos, próprios e multiusuários, para caracterização estrutural, óptica e elétrica/magnética dos materiais produzidos. O crescimento do grupo tem sido sustentado pelo apoio de agências de fomento à pesquisa, como CNPq, CAPES, FINEP, FAPESC e IHR que forneceram financiamento para equipamentos, insumos e bolsas de estudo.
Fundado em 8 de fevereiro de 1994 pelo professor André Avelino Pasa, o LFFS foi inicialmente criado com o objetivo de implantar no Departamento de Física da UFSC a área de pesquisa voltada para o estudo de superfícies de materiais sólidos e expandir essa pesquisa para camadas finas, ou filmes finos, visando futuras aplicações em dispositivos microeletrônicos. Ao longo dos anos, o laboratório se envolveu em diversos projetos de pesquisa e formou dezenas de mestres, doutores e alunos de iniciação científica. Atualmente, o grupo é constituído também pelas professoras Cristiani Campos Plá Cid (coordenadora atual) e Deise Schafer. O laboratório é certificado e está associado aos grupos de pesquisa do CNPq.